Strophalos e o Oráculo Caldeu

Dentro da Aliança de Hekate, celebramos e honramos as muitas formas diferentes ,os vários nome e epítetos de Hekate.

Sua face como Cosmic World Soul e Soteira é, no entanto, a raiz do nosso trabalho dentro do CoH.

A Aliança da Hekate dedica fevereiro de 2018 à Hekate como Alma Mundial Cósmica, e os membros estão colaborando em um projeto devocional que inclui poesia, obras de arte, histórias pessoais e rituais inspirados por Hekate como Soteira. 

Esta é a minha contribuição

O Strophalos , ou a roda de Hecate é um símbolo grego antigo, e é um emblema da deusa inicial lunar Hecate (Diana Lucifera) e seu aspecto triplo. Apenas uma fonte antiga continua a esclarecer o significado do símbolo.

O texto de Alexandria do século II, conhecido como oráculo caldeus, descreve o símbolo como uma serpente labiríntica (emblemática do renascimento) que circunda uma espiral, simbólica que representa - "turbilhões" ou emanações do pensamento divino. 

Hoje, é geralmente usado por praticantes de Recon Hellenic ou Dianic Traditions of Wicca como um símbolo de identificação religiosa. Outros símbolos de Hecate incluem tochas, cachorros (geralmente fêmeas), chaves, serpentes e, claro, a encruzilhada.

Escolhi trabalhar este símbolo em especial,por a comunidade do Brasil conhecer e identificar Hekate através do mesmo.

Os Strophalos são considerados por muitos como o centro da manifestação e de acordo com a tradução de Isaac Preston Cory em 1836 dos Oráculos de caldeus;   " O peito que produz a vida de Hekate, aquela Chama Viva que se vê na Matéria para manifestar a Existência " . O disco, quando  girado e concentrado, pode alterar a consciência, permitindo a entrada visual no estado liminar onde Hekate habita.

Os três braços principais da roda correspondem à forma tripla de Hekate que reside no eixo das três formas. 

Aqui ela mantém domínio sobre a terra, o mar e o céu enquanto espera pacientemente sob seu disfarce como portadora da luz conhecida como Hekate Phosphoros.

Senhora dos três mundos ,ela reina absoluta na infância ,juventude e velhice,e vejo que dessa forma o strophalos é o símbolo mais importante para representar isso.

Usá-lo de uma forma mágica,em velas ,spirits dows ,em toalhas de altares traz de volta a importância energética desse símbolo.

Embora existam fragmentos de sobrevivência dos oráculos caldeus que se sabe existir, conhecemos sua existência por referência e citações de autores posteriores, especialmente o neoplatônico e, mais recentemente, os escritos ocultos do século XIX de William Wynn Westcott.
De acordo com estes escritos, diz-se que Strophalos é um labirinto sinuoso em torno de uma espiral central ou roda e é representante do poder do conhecimento e divindade feminina. 


O Strophalos de Hecate é um símbolo antigo no Oráculos Caldeus.

Os oráculos mais postulam uma barreira entre o reino intelectual e material, personificado como Hekate. Na capacidade de barreira, ou mais corretamente "membrana", Hekate separa os dois 'fogos", isto é, o fogo puramente intelectual do Pai e o fogo material com o qual o cosmos é criado e medeia em toda a influência divina sobre o reino menor.

De Hekate prossegue a Alma do Mundo, que emanam a natureza, e também governante do reino obscuro.

Ela é luz e também sombra,assim como o strophalo.

Apesar do termo Teurgia ter aparecido apenas durante a Era Romana, esta, já era praticada pela antiga civilização.

Os oráculos caldeus receberam o nome de Julian the Caldean, que morava em Roma (a cidade) enquanto escrevia os oráculos. E seu filho continuou o trabalho de seu pai, Julian Theurg. Assim, os oráculos não são nomeados após a antiga Caldéia (a terra), mas depois do compositor (Julian the Chaldean).

A maioria dos fragmentos dos oráculos foram falados por Apollon-Helios e Hekate.

Nesta visão de mundo existem três mundos - o mundo material (nosso mundo - que contém a esfera dos planetas acima de nós e os Tártaros abaixo de nós). O mundo etéreo - que é o mundo da alma, daimons e espíritos (como a nossa visão moderna do mundo astral). E o mundo empírico (mundo divino). O mundo etérico medeia e conecta o mundo material com o mundo empírico (e separa os dois ao mesmo tempo).

Na cosmovisão das orações caldeus, Hekate não é apenas a alma mundial, mas ela tem emanações nos três mundos. Ela é material, etérico e empírico. Para mim, ela é como uma espécie de árvore mundial neste sistema. Ela é a fonte dos mundos - mas, ao mesmo tempo, é uma encarnação de cada mundo. Ela é cósmica e hipercósmica.

Como uma árvore mundial, ela conecta os mundos um com o outro - ela está no ponto mais baixo (Tártaros no mundo material) e no ponto mais alto (no limiar da esfera de Had) ao mesmo tempo. E ela está em todos os limiares dos diferentes mundos. Guardando os portais - mediando e separando ao mesmo tempo.

Escolhi  Trechos do oráculo caldeus para traduzir esta minha ideia:

174. Deixe a profundidade imortal de sua alma levá-lo, mas levante seus olhos para cima.

- Psell., 11. Pletho, 20.

175. O homem, sendo um Mortal inteligente, deve frear sua Alma para que ela não possa incorrer em infelicidade terrestre, mas ser salva.

- Lyd., De Men., 2.

176. Se você desperta a mente impetuosa ao trabalho da piedade, preservará o corpo fundível.

- Psell., 22. Pletho, 16. Z.

177. A vida telescópica através do Fogo Divino retira todas as manchas, juntamente com tudo de natureza estrangeira e irracional, que o espírito da Alma atraiu de geração, como nos ensina a acreditar no Oracule.

- Proc. em Tim., 331. Taylor.

180. Quem conhece a si mesmo, conhece todas as coisas em si mesmo.

- I. Pic., P. 211. Z.

A música celestial é criada à medida que o dispositivo corta o ar, produzindo um som diferente que muda de acordo com o tamanho ou o número de "dentes" ao longo das bordas. Essas mensagens de oração e súplica foram realizadas por espíritos angélicos de vento, ou iynges que também se refere ao dispositivo esférico real.
Embora principalmente usado para intenções magicas envolvendo resultados do coração, a roda iynx também foi empregada para chamar o vento ou convocar chuva. 
É geralmente usado como uma ferramenta para habilitar o trabalho de feitiço e, como Hekate é uma Deusa da magia (sem mencionar a grande psicopompa das operações teúrgicas), parece-se natural pedir-lhe ajuda.
Hekate mãe do mundo nos ajude sempre que invocada
Fontes:

Existem algumas teorias de que o strophalus está conectado ao iynx; pronunciado "jinx", um dispositivo neoplatônico usado como ferramenta de invocação. Rodada como um disco ou esférico, o iynx foi descrito como sendo coberto de símbolos mágicos e contendo uma pedra lápis lazúli no centro, rodando com força. 

O iynx foi girado com uma corda de couro, torcida até que, quando lançada, criou um tipo de som de zumbido. 

Alguns templos tiveram gigantes que se suspenderam do teto, com os sacerdotes entrando para girar as rodas, zumbindo sons enchendo os salões e carregando os feitiços em vibrações sonoras para os reinos.  

"Os judeus caldeus são transmissores, ligações assimilativas entre os mundos divino e humano. Curiosamente, suas atividades são muitas vezes descritas em termos de movimento turbulento ou apressado. Esta linguagem nos lembra que nos ensinamentos de Caldei ... um "iynx" também é um dispositivo mágico voltado rapidamente pelo teurgista para invocar um deus ou deusa "(Johnson, p.393).

" Por ser o instrumento de Hekate, os iynxl strophalos vivificam e fortalecem o ritual assim que Hekate vivifica e fortalece o universo; uma conexão que é enfatizada pelo "whir" ou hum da geração de vida de Hekate "(Ronan, p.12).

Meditando sobre isso, surgiu a ideia de sobrepor um strophalus em uma dessas rodas ... o símbolo em um movimento giratório como um ponto focal visual e o som de zumbido para acompanhá-lo.

Criei um em disco de vinil,faz bastante barulho quando roda  no aparelho(vitrola)

Reverências a ti grande mãe 

Hecate por Stephen Ronan

Hekate morre dunkle Göttin por Thomas Lautwein.

E Hekate Soteira de Sarah Iles Johnston

The Chaldæan Oracles of Zoroaster

Fadas

Fadas História

De acordo com Thomas Keightley , a palavra "fadas" deriva do latim fata , e é a partir do francês antigo formulário de fada , descrevendo "encantamento". Outras formas são a fata italiana , e a "fada" provençal. No velho romance francês, "taxa" era uma mulher habilidosa em magia, e que conhecia o poder e a virtude das palavras, das pedras e das ervas. 

Faie tornou Modern Inglês fay . Faierie tornou-se fada , mas com essa ortografia agora quase exclusivamente se referindo a uma das pessoas lendárias, com o mesmo significado que o fay . A palavra "fada" era usada para representar uma ilusão ou encantamento; a terra dos Faes; coletivamente seus habitantes; ou um indivíduo como um cavaleiro de fadas. 

Para a palavra Faie foi adicionado o sufixo -erie ( Inglês Moderno - (e) ry ), usada para expressar quer um lugar onde algo for encontrado (pesca, convento) ou um comércio ou atividade típica envolvidos em (culinária, roubo). Em um uso posterior, ele geralmente se aplicava a qualquer tipo de qualidade ou atividade associada a um tipo particular de pessoa, como em inglês, na rotina , na magia. No sentido de "terra onde as fadas moram", as grafias distintivas e arcaicas Faery e Faerie são freqüentemente usadas.

Às vezes, o termo fada é usado para descrever qualquer criatura mágica , incluindo goblins ou gnomos : em outros momentos, o termo descreve apenas um tipo específico de criatura etérea ou sprite . O conceito de "fada" no sentido estrito é exclusivo do folclore inglês , confundindo os elfos germânicos com influências dos folclores celtas e romances (franceses) e, mais tarde, fez "diminutivo" de acordo com os gostos da era vitoriana " contos de fadas " para crianças.

As fadas têm sua origem histórica na confusão das tradições celtas (bretão, galês) nos romances medievais médios franceses . Fairie era de origem adjetivada, significando "encantado" (como em fairie knight , fairie queene ), mas foi usado como um nome para criaturas "encantadas" desde o início do período do inglês médio. Na literatura inglesa da era isabelino, os elfos se confundiram com as fadas da cultura romântica, de modo que os dois termos começaram a ser usados ​​indistintamente.

As fadas são geralmente descritas como de aparência humana e com poderes mágicos. Fadas diminutas de um tipo ou outro foram registradas há séculos, mas ocorrem ao lado dos seres de tamanho humano; Estes foram descritos como variando em tamanho desde muito pequenas até o tamanho de uma criança humana.  

Algumas fadas, embora normalmente bastante pequenas, puderam dilatar suas figuras para imitar humanos. Em Orkney eles foram descritos como de baixa estatura, vestidos de cinza escuro e às vezes vistas com armadura. 

Wings, embora comuns em obras de arte vitorianas e posteriores de fadas, são muito raras no folclore; mesmo fadas muito pequenas voavam com magia, às vezes voando em hastes de flores ou nas costas de pássaros.  

Hoje em dia, as fadas são muitas vezes retratadas com asas de insetos comuns ou asas de borboleta . Em alguns folclores, as fadas têm olhos verdes. Algumas representações de fadas os retratam com algum tipo de calçado e outras representações de fadas são sempre descalças.